Estou me violando, escondo o quanto meu peito murmura a cavidade
que arquitetei. Calei-me em guerra por muito medo. Quero morrer para não matar;
morro todos os dias. O mundo tem fome e eu perdi a consciência disso porque
sequei e não sinto sequer minha própria fome. O coração vem à boca, engolimos:
queima e desce.
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