domingo, 11 de maio de 2014

Esfinge: Mil Ochocientos Milímetros de Lo que es Bueno.

Quero dar colo a alguma coisa
que é silenciosa e solitária em ti.

As fábulas migram – graças
esfaqueando o nascente – e
o calor bate à porta;
deito-me sobre teus pés.

O cheiro de teus pelos
está
em minhas orelhas,
no meu repouso: o
desconhecido;
aquilo que é distante e rigoroso,
nos teus lábios.

Não sou nada
&
ardo-te em todas as partículas
                          do uni-verso.

Ao que não me revelas
debruço-me.

Nada do que sei é o que quero.




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